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ANEMIA

FISIOPATOLOGIA

 

A anemia, em si não e um estado patológico especifico, mas um sinal de distúrbio adjacente. sem duvidas ,ela e a condição em que a concentração de hemoglobina esta abaixo do normal,reflete a presença de uma  quantidade menor de eritrócitos que o normal dentro da circulação .em conseqüência disso a quantidade de oxigênio liberada para os tecidos corporais também esta diminuída .

 

Existem muitos tipos de anemia, pôr todos podem ser classificadas em três amplas categorias etiológicas.

 

*perda de eritrócitos que ocorre com o sangramento, potencialmente a partir de qualquer fonte importante, como o trato gastrointestinal, útero, nariz ou ferida.

 

*produção diminuída de eritrócitos pode ser causada por deficiência de co fatores (acido fólico, vitamina b 12, e ferro necessário para a eritropoiese, a produção de hemácia também pode estar suprimida (por tumor, medicamentos, toxinas) ou esta inadequadamente estimulada por causa de uma carência de eritropoetina (como ocorre na doença renal crônica)

 

*destruição aumentada de eritrócitos pode ocorrer por causa de ser hiperativo (incluindo o hiperesprismo) ou porque a medula óssea produz eritrócitos anormais que em seguida, são destruídos pelo ser (a exemplo de anemia falciforme)

A conclusão sobre a anemia e causada pela destruição ou produção inadequada de eritrócitos.

 

 

 

MANIFESTAÇAO CLINICAS

 

Distúrbios do sono, diminuição do apetite, alteração de humor, anorexia, unhas fracas, queda de cabelo, queilose angular, desejo de ingerir substancia incomuns como gelo argila e sabão perversão do apetite (vontade de comer gelo arroz cru terra), sopro cardíaco, queilose angular

 

                     Complicações

As complicações gerais de anemia grave incluem insuficiência cardíaca, parestesia, e confusão. em determinado nível de anemia .os pacientes com cardiopatia subjacente são muito mais prováveis de apresentar angina ou sintomas de insuficiência cardíaca que aqueles em cardiopatia.

 

*Na insuficiência cardíaca, quando o nível de Hemoglobina e baixa o coração tende a bombear o fluxo sanguíneos com força para compensar os tecidos hipoxico, ou seja, diminui o debito cardíaco.

*no sistema neurológico pode causar deficiência de movimentos e coordenação motora.

*em gestantes pode a criança nascer com baixo peso e levar ao déficit de atenção.

 

 

Tratamento

 

Com base no histórico do paciente a correção da anemia vai depender muito da causa o qual o paciente foi exposto se For de causa alimentar deve ser corrigida com dieta equilibrada e rica em cores verdes como brócolis, couve, e feijão preto as proteínas também deve ser inserida nesta dieta conforme a renda familiar. O caso mais grave deve ser acompanhado por nutricionista e medico para evitar as possíveis complicações

 

 

DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM

 

 

*DEFICIT DE FERRO

*ALIMENTAÇAO INADEQUADA

*INGESTA DE VITAMINAS MENOR QUE NECESSIDADES DIARIAS

 

 

PRESCRIÇAO DE ENFERMAGEM

 

 

*iniciar o tratamento com reposição de ferro nos lactentes e pré escolares que apresentam dados de historia que indicarem caso de ferropenia (via oral)

 

*acompanhar periodicamente com consultas e exames hematimetricos com intervalo que depende do grau de anemia apresentada

*facilitar o acesso ao atendimento das intercorrencias que possam dificultar a adesão ao tratamento

*garantir retornos mensais para identificar falhas e objetivar o seguimento através da realização de novo hemograma em 02 meses de tratamento

*reorientar a alimentação que garantam as necessidades nutricionais especifica para cada faixa etária que possam eventualmente estar causando piora da ferropenia

*respeitar hábitos familiares e se ajustar aos recursos disponíveis.

*realizar exames de fezes para detecção de parasitas e orientar tratamento com intuito de diminuir o sangue oculto.

*manter reposição de dose terapêutica por mais 02 meses após a normalização dos níveis de hemoglobina e do vcm.

 

 

JUSTIFICATIVA

 

Toda criança, idoso, gestante, ou adulto com suspeita de anemia deve realizar hemograma completo, contagem de reticulocitos e quando possível protoparasitologico (crianças maiores de 01 ano) visando à confirmação do diagnostico e obtenção de outras informações úteis quanto à provável etiologia. Portanto, os resultados do hemograma e da contagem de reticulocitos, alem de confirmarem a presença de anemia, orientam quando associados obtidos na historia e exame físico. e recentemente a redução da carência de ferro no brasil foi priorizada entre as diretrizes da política nacional de alimentação e nutrição .a prevalência de anemia no mundo e,especialmente,nos países em desenvolvimento justifica  a busca de medidas profiláticas de natureza coletiva no âmbito da saúde publica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografias manual de condutas medicas. PSF MINISTERIO DA SAUDE. pag. 205,206,207 ano 2004.tratado de enfermagem medico cirúrgica 10 edição pag. 9 28 editora Guanabara  koogan.atualização terapêutica 2007 f Cintia do prado.Jairo ramos pag. 645,646,647 23 edição


PACIENTES LARINGECTOMIZADOS


ASSISTÊNCIA AO PACIENTE LARINGECTOMIZADO

 

 

ACADÊMICOS : Evanilda; Joelma Amélia Muniz; Marcelo Alves Capucho; Silvia Helena Pelincel;

 

 

 

Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Oncologia Clínica, do curso de Enfermagem, turno Noturno, do Centro Universitário Campos de Andrade – Uniandrade,  ministrado pelo professor Francisco Koeller

 

 

Curitiba - 2008

 
 

SUMÁRIO

 

INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4

Objetivo................................................................................................................................ 5

Justificativa...................................................................................................................... 6

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................7

METODOLOGIA.................................................................................................................... 11

DISCUSSÃO.......................................................................................................................... 12

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 13

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 14

 

 

 

INTRODUÇÃO

             Os cânceres de cabeça e pescoço são responsáveis por cerca de 5% de todos os novos cânceres diagnosticados. Com a exceção da sub-região pós-cricóide no carcinoma hipofaringeo, em que a proporção homem/mulher é quase igual, trata-se de uma doença predominantemente de homens. O aumento do uso de tabaco por mulheres, porém, ao longo dos últimos 20 anos levou a um aumento da incidência entre mulheres. A faixa etária mais atingida por este tipo de tumor, tanto para homens como para mulheres é aquela superior a 55 anos.

            O câncer de laringe, como uma neoplasia comum de cabeça e pescoço, representa cerca de 25% dos tumores malignos desta região, pode ser também, considerada doença rara. Já que sua incidência equivale a aproximadamente 1% de todas as lesões malignas do organismo humano. O maior fator etiológico desse tipo de tumor é o tabagismo, que envolve um risco relativo de ocorrência de câncer duas ou três vezes maior. Associado ao álcool, o tabaco reage de forma sinérgica, e eleva de 10 a 15 vezes o risco de câncer nessa região. O vírus do papiloma humano (HPV) já foi identificado em carcinomas escamocelulares da cavidade oral e da laringe, mas a causalidade direta ainda não foi confirmada.

             O laringectomizado, indivíduo submetido a laringectomia total, para remoção do câncer de laringe, após a cirurgia apresenta mutilações significativas como a perda da voz, traqueostomia permanente, além das outras conseqüências para sua vida familiar, social, profissional ou de lazer, que necessitam ser trabalhadas para possíveis adaptações.

              A laringectomia total resulta em profundo impacto na vida dos paciente, levando a uma ruptura abrupta da comunicação oral, o que compromete de forma importante o relacionamento familiar e social. A reabilitação fonoaudiológica tem por finalidade recuperar a fonação do paciente, o que implicará também em sua reintegração social e do próprio corpo, após “A frustração com a mutilação física e a perda da voz”.

              No cotidiano de vida dos pacientes laringectomizados verifica-se a necessidade de mudanças radicais em seu modo de vida, alterando em algum nível, seu papel familiar e social, necessitando do apoio e compreensão, da equipe de enfermagem que presta assistência, levando em consideração seu estado emocional, socioeconômico, cultural e espiritual do paciente e seus familiares.

               Assim, pretende-se chamar a atenção dos profissionais de enfermagem que atuam com pacientes laringectomizados, quanto à necessidade de voltarem sua atenção também à família, considerando o sofrimento desta, em toda a sua complexidade, atentando para a singularidade da experiência de cada paciente/família, sem perder de vista o caráter coletivo das demandas apresentadas, na perspectiva da qualidade da assistência prestada.

 

OBJETIVO

Produzir conhecimento para a equipe de enfermagem, referente à qualidade da assistência para melhorar a qualidade de vida dos pacientes laringectomizados.

 

 

 

JUSTIFICATIVA

 

 

            Este trabalho vem de encontro com as necessidades da equipe de enfermagem que presta  assistência aos pacientes laringectomizados, além de trazer conhecimentos científicos, mostra as dificuldades encontradas pela equipe, em lidar com as possíveis perdas que o paciente se depara no decorrer de seu difícil tratamento.

Tendo em vista as dificuldades encontradas pelo paciente, diante da necessidade de submeter-se a uma laringectomia, é de fundamental importância o atendimento da equipe de enfermagem, tanto no pré-operatório, quanto no pós-operatório imediato, até a reabilitação propriamente dita, auxiliando na reintegração social e melhor qualidade de vida deste paciente.

             Além de promover ao paciente suporte emocional, que permita a conscientização e “aceitação” da doença. A equipe de enfermagem deve observar e acompanhar o tratamento dos pacientes, ajudando-os a tornar-se o mais independente possível, identificando suas dificuldades e encaminhando para profissionais especializados.

             O impacto que o paciente e seus familiares sofrem ao se deparar com o diagnóstico do câncer é muito intenso devido a esse impacto, a equipe de enfermagem deverá estar preparada para lidar com as angústias tanto do paciente como de seus familiares, considerando o sofrimento em toda a sua complexidade, em todos os aspectos desde o fisiológico onde o paciente sofre intensamente com a questão da dor, como o emocional e espiritual.

 

 

 

 

 

 

          FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O câncer de laringe é um dos mais comuns a atingir a região da cabeça e pescoço, representando cerca de 25% dos tumores malignos que acometem esta área e 2% de todas as doenças malignas. Aproximadamente 2/3 desses tumores surgem na corda vocal verdadeira e 1/3 acomete a laringe supraglótica (região acima das cordas vocais) (INCA, 2005).

Há uma nítida associação do alcoolismo e tabagismo com o desenvolvimento de câncer nas vias aerodigestivas superiores, sendo o tabagismo, o maior fator de risco para o desenvolvimento deste tipo de câncer (Carvalho, 2000).

Os outros fatores contribuintes compreendem o esforço vocal, a laringite crônica, deficiências nutricionais (riboflavina) e predisposição familiar (Brunner&Suddarth).

Na história do paciente, o primeiro sintoma é o indicativo da localização da lesão. Assim, odinofagia (dor de garganta) sugere tumor supraglótico e rouquidão indica tumor glótico e subglótico. O câncer supraglótico geralmente é acompanhado de outros sinais e sintomas como a alteração na qualidade da voz, disfagia leve (dificuldade de engolir) e sensação de um "caroço" na garganta. Nas lesões avançadas das cordas vocais, além da rouquidão, pode ocorrer dor na garganta, disfagia e dispnéia (dificuldade para respirar ou falta de ar) (INCA,2008).

A rouquidão com mais de duas semanas de duração é notada precocemente no paciente com câncer na área glótica, porque o tumor impede a ação das cordas vocais durante a fala.a voz pode parecer áspera , rouca e com baixa tonalidade. Os sons vocais afetados não são sinais precoces de câncer subglótico ou supraglótico. O paciente pode queixar-se de tosse ou dor de garganta que não cede e dor ou queimação na garganta, principalmente quando consome líquidos quentes ou sucos cítricos. O tratamento do câncer de laringe depende do estagiamento do tumor, o que inclui a localização, tamanho e histologia do tumor e a presença e extensão dos linfonodos cervicais. As opções de tratamento incluem a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia (Brunner&Suddarth).

Evidentemente, a avaliação das terapêuticas depende, principalmente, do sítio e do tamanho da lesão primária, que são avaliados por laringoscopia indireta e direta, além de exames de imagem. Para complementar é indicado o exame clínico-palpatório do pescoço para aferição da invasão direta ou metástases para linfonodos, o exame físico completo para detecção da presença de metástases à distância e a análise histopatológica de amostras de biópsias. Embora nos últimos anos a irradiação de alta freqüência tenha adquirido um lugar de destaque pela segurança dos resultados funcionais e oncológicos e, paralelamente, as precisões técnicas e a definição de indicações rigorosas têm dado à cirurgia funcional da laringe uma situação totalmente competitiva dentro do arsenal terapêutico do cirurgião de cabeça e pescoço, a cirurgia aberta e a radioterapia externa são estratégias fundamentais no enfrentamento do carcinoma epidermóide da laringe (Otávio Curioni).

O tratamento cirúrgico tem como principal meta a erradicação do tumor primário com margens cirúrgicas livres, preservação do órgão quando possível, além da cura ou a maior sobrevida do paciente. O objetivo principal de a conduta ser cirúrgica e por técnica aberta é a resolução do tumor primário. É obter margens livres, controle local com a preservação da laringe, independente do menor ou maior grau de comprometimento da comissura anterior (Maria Vidal).

O tratamento cirúrgico para o câncer de cabeça e pescoço, especificamente para o câncer de laringe, deixa seqüelas nos pacientes podendo alterar sua qualidade de vida (Daniella Braz).

Após a Laringectomia Total há uma alteração dos mecanismos de condução do ar até os pulmões. Na respiração do laringectomizado total o ar entra pelo traqueostoma, que é um orifício feito por cirurgia no pescoço. Na expiração, o ar sai dos pulmões e passa novamente pelo traqueostoma. Assim, na respiração do laringectomizado total não há passagem de ar pela boca, o que torna independente a via digestiva (por onde passa a comida) das vias respiratórias (por onde passa o ar) (INCA 2008).

Vários são os problemas apresentados pelo portador de câncer de laringe. Todos eles são sinônimos de "doença grave" e podem afetar radicalmente a qualidade de vida do paciente. É necessário o planejamento assistencial para a recuperação da saúde e reabilitação. O primeiro passo é o levantamento dos diagnósticos afetados, segundo a Taxonomia e NANDA. Fundamentado nos diagnósticos de enfermagem, o enfermeiro poderá traçar sua conduta assistencial. Esta deverá ser sempre flexível, de forma a atender as prioridades do paciente e seus familiares. O enfermeiro deverá ter como imprescindível para o paciente a orientação, a educação para a saúde e o auto-cuidado, já que o portador de tumores de cabeça e pescoço tem alto risco para rejeição ou abandono do tratamento. (Brasil, 2002 – Ministério da Saúde cap. 05) Livro – Ações de Enfermagem para o Controle do Câncer

Pacientes com doença avançada se deparam com muitas perdas; perda da normalidade, da saúde, de potencial de futuro. A dor impõe limitações no estilo de vida, particularmente na mobilidade, paciência, resignação, podendo ser interpretada como um “saldo” da doença que progride. Na experiência dolorosa, os aspectos sensitivos, emocionais e culturais são indissociáveis e devem ser igualmente investigados. Todos os aspectos sobre a “Dor Total”, devem ser claros para a equipe. Leituras complementares sobre este aspecto são recomendáveis. A natureza pluridimensional da dor significa que o uso de analgésicos pode ser apenas uma parte da estratégia multiprofissional que compreende ação nas angústias físicas, psicológicas, sociais e espirituais do paciente.  (Brasil, 2001 – Ministério da Saúde) livro controle da dor)

Cada paciente vivencia a situação de adoecimento de um modo que lhe é peculiar, no entanto, comumente, nos deparamos com pacientes que ao receberem o diagnóstico de câncer sentem uma potencial ameaça à continuidade da existência, carregando a presença da morte nesta revelação. O medo suscitado pelo diagnóstico oncológico não se relaciona somente à morte em si, mas ao processo de sofrimento que esta revelação anuncia (Barbosa, Leopoldo).

É importante despertar a consciência crítica da equipe de enfermagem em relaçäo a assistência ao paciente laringectomizado, compartilhada pela equipe de enfermagem, no sentido de aprimorar conhecimento teórico e prático, melhoria na qualidade de assistência, fica evidente que a assistência direcionada a paciente laringectomizado pela equipe de enfermagem é significante (Rizzo, Terezinha S.).

A atuação da enfermagem no esclarecimento de doentes e cuidadores sobre o esquema terapêutico, cuidados gerais, no ajuste de doses e manejo dos efeitos colaterais, no estímulo à implementação de medidas não farmacológicas, é ponto fundamental para a adesão aos tratamentos. O adequado preparo de enfermeiros é estratégia fundamental para o controle da dor e sintomas prevalentes em pacientes com câncer avançado sob cuidados paliativos. Os enfermeiros são dos profissionais que mais freqüentemente avaliam a dor. Avaliam a resposta a terapêuticas e a ocorrência de efeitos colaterais. Colaboram na reorganização do esquema analgésico e propõem estratégias não farmacológicas. Auxiliam no ajuste de atitudes e expectativas sobre os tratamentos, preparam os doentes e treinam cuidadores para a alta hospitalar. (Carpenito LJ.)

O impacto da doença para o paciente e seus familiares precisa ser compreendido, ou seja, devem ser consideradas as condições emocionais, socioeconômicas e culturais dos pacientes e de seus familiares, visto que é nesse contexto que emerge a doença, e é com essa estrutura sociofamiliar que vão responder à situação de doença. Assim, pretende-se chamar a atenção dos profissionais que atuam em oncologia quanto à necessidade de voltarem sua atenção também à família, considerando o sofrimento desta em toda a sua complexidade, atentando para a singularidade da experiência da doença de cada paciente/família, sem perder de vista o caráter coletivo das demandas apresentadas, na perspectiva da qualidade da assistência prestada (Célia da Silva Ulysses de Carvalho).

Segundo Barbosa et. al, o modo como as famílias se organizam e a qualidade de apoio oferecido representam uma das variáveis que podem facilitar ou prejudicar a tomada de decisões no momento pré-operatório.

A família de um paciente com câncer requer grande atenção em virtude do caráter crônico e da gravidade de que se reveste a doença. As conseqüências da doença se estendem à estrutura familiar, impondo a necessidade de reorganização para atender às necessidades cotidianas e os cuidados com o enfermo, mas também podem afetar os relacionamentos interpessoais. A existência da doença na família mobiliza sentimentos positivos e negativos que precisam ser compreendidos pelos  profissionais de saúde (Célia da Silva Ulysses de Carvalho).

Barbosa et.al relata que a relação com equipe e família como ponto de apoio, é um fator interveniente no enfrentamento e na adaptação dos pacientes à condição de laringectomizado favorecendo, ou não, a convivência e aceitação destes com sua nova realidade, concordando com os achados do estudo de Garriga-Garcia e cols. (1995) que verificaram que os doentes que recebem apoio, geralmente apresentam uma melhor reabilitação.

A família pode não estar preparada para responder às demandas de assistência que essa situação vai exigir dela, já que não teve a possibilidade de participar, diretamente, do processo de tratamento do paciente. Assim, a inserção da família, durante todo o processo de assistência, torna-se fundamental para os cuidados necessários ao paciente, e também para ter espaço de expressão e escuta do seu sofrimento e aprendizado para lidar com o problema. É necessário reconhecer a realidade de vida do paciente e de sua família: a organização familiar, a qualidade das relações, os limites de compreensão da situação, o papel do sujeito enfermo na família, o impacto às atividades laborativas dos potenciais cuidadores, as condições habitacionais, a renda familiar. Enfim, compreender a complexidade que é ter um enfermo grave para cuidar, especialmente quando as condições de vida e trabalho são precárias (Célia da Silva Ulysses de Carvalho).

Fabina S. Oliveira e Márcia M.F.Zago em 2003, Ressaltam a importância da atuação dos profissionais na avaliação contínua das condições físicas e emocionais do paciente, no processo educativo do paciente e família e na elaboração de um folheto informativo para suprir as necessidades comuns aos envolvidos.

 

 

 

 

 

 

DISCUSSÃO

 

A referencia para o cuidado domiciliar é um aspecto importante no tratamento pós-operatório para o paciente que se submeteu a uma laringectomia, e ajudara o paciente e a família na transição para casa. A enfermeira instrui e encoraja o paciente a realizar os seus cuidados;fazer com o que o paciente e volte  a participar na vida familiar e social é de evitar a importância zelar para a sua vida social cause menor impacto possível 

 

 

       CONSIDERAÇÕES FINAIS

     Promovendo a imagem corporal e a auto-estima positivas-humanização

 

As cirurgias desfigurante e uns padrões de comunicação alterados são umas ameaças à imagem corporal e auto-estima do paciente. Areação dos membros da família e dos amigos é uma importante preocupação para o paciente.A enfermeira  encoraja o paciente a expressar quaisquer sentimentos sobre as alterações produzidas pela cirurgia,sobretudo aquelas relacionadas com medo,raiva,depressão e isolamento.

Uma conduta positiva é importante quando se cuida do paciente. Promover as atividades de auto-cuidado faz parte dessa conduta. É importante que o paciente e a família  comecem a participar das atividades de  auto-cuidado logo que possível.A enfermeira precisa ser uma boa ouvinte e um apoio para a família ,principalmente quando explica as cânulas,curativos e drenos que estão em posição no período pós-operatório.A referencia para um grupo de apoio,como clubes LOST CHORD ou NEW VOICE(através da international Association of Larygectomees)e I Can cope(através da American Câncer Society),pode ajudar  o paciente e a família a lidar com as alterações em suas vidas .Os grupos,como o lost chord e new voice,promovem a apóiam a reabilitação de pessoas que se submeteram a uma laringectomia ao proporcionarem uma oportunidade para a troca de idéia se o compartilhamento de informações.faz parte  a enfermeira e sua equipe incentiva-lo a realizar o auto-cuidado.

*identificar e abordar outras necessidades de aprendizado do paciente e da família, como a adaptação às alterações físicas, de estilo de vida e funcionais.

*fornecer tranqüilidade e apoio para o paciente e família quando necessário.

* incentiva-lo a realizar atividades físicas.

* encoraja-lo a participar das atividades de promoção a saúde e na triagem da saúde a respeito da importância de manter as consultas agendadas com o fonoaudiólogo e outros profissionais de saúde.

* encoraja-lo a utilizar os dispositivos de assistência e estratégias para a comunicação (quadro mágico, campainha, quadro de figuras, linguagem de sinais). Leitura labial, aparelhos computadorizados.

Lista de verificação de o cuidado Domiciliar *O paciente com uma laringectomia

Ao termino da instrução de cuidado domiciliar, o paciente ou o cuidado estará apto a:

*demonstrar os métodos para depurar a via aérea e manusear as secreções

*Explicar a justificativa para manter a umidificação adequada com um umidificador ou nebulizador

* Demonstrar como limpar a pele ao redor do estoma e como usar as pomadas e pinças para remover as inscrutações

*Explicar a justificativa para usar um pano protetor frouxo sobre o estoma

*Discutir a necessidade de enviar o ar frio a partir do ar condicionado e ambiente, visando evitar a irritação da via aérea.

*Demonstrar a técnica segura para a troca da cânula de laringectomia

*Identificar os sinais e sintomas da infecção da ferida e dizer o que fazer em relação a eles

*Descrever a justificativa para usar ou portar identificação médica especial e os meios pára obter ajuda em uma emergência

*Explicar a importância de cobrir o estoma quando toma banho de chuveiro ou banheira

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • Amar, A.; Rapoport, A.; Franzi, S. A.; Bisordi, C. & Lehn, C. N.(2002) Qualidade de Vida e Prognóstico nos Carcinomas Epidermóides de Cabeça e Pescoço. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 68 (3) Parte 1, Maio-Junho.
  • Carvalho, J. T. (2000). O Tabagismo: Visto sob Vários Aspectos. São Paulo: Medsi.
  • Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005
  • https://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=332 às 21:26 hrs de 07/09/08
  • BRAZ, Daniella Scalet Amorin et al . Quality of life and depression in patients undergoing total and partial laryngectomy. Clinics ,  São Paulo,  v. 60,  n. 2, 2005 .  Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-59322005000200010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 07  Set  2008. doi: 10.1590/S1807-59322005000200010
  • VIDAL, Maria da Graça Caminha et al . Fatores prognósticos no tratamento do carcinoma epidermóide da laringe: cirurgia conservadora x radical. Rev. Bras. Otorrinolaringol. ,  São Paulo,  v. 73,  n. 6, 2007 .  Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992007000600013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 07  Set  2008. doi: 10.1590/S0034-72992007000600013
  • CURIONI, Otávio Alberto et al . Resultados oncológicos da laringectomia parcial no carcinoma glótico inicial. Rev. Bras. Otorrinolaringol. ,  São Paulo,  v. 68,  n. 5, 2002 .  Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000500012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 07  Set  2008. doi: 10.1590/S0034-72992002000500012
  • https://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=111
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino - serviço. 2.ed. - Rio de Janeiro: INCA, 2002. -- paginas 238 A 242 capítulo 5 acessado em 07/09/08 às 22:50 hrs www.inca.gov.br/enfermagem
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. - Rio de Janeiro: INCA, 2001.
  • Carpenito LJ. Planos de cuidados de enfermagem e documentação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 1999.
  • BARBOSA, Leopoldo Nelson Fernandes, SANTOS, Daniela Achette dos, AMARAL, Mariana Xavier et al. Repercussões psicossociais em pacientes submetidos a laringectomia total por câncer de laringe: um estudo clínico-qualitativo. Rev. SBPH, jun. 2004, vol.7, no.1, p.45-58. ISSN 1516-0858

·        Rizzo, Terezinha Salete - Assistência de enfermagem ao pacientelaringectomizado  Fonte: CuritibaBRASIL; s.n; 2000. iv, 43 p. ilus. (BR). LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde disponível em https://search.bvsalud.org/regional/resources/lil-281023em 08/08/09 às 17:10 hrs

 

  • Fabiana Schirato de Oliveira e Márcia Maria Fontão Zago A experiência do laringectomizado e do familiar em lidar com as conseqüências da radioterapia) Volume 49 n°1 Jan/Fev/Mar 2003 – Sumário Revista Brasileira de Cancerologia diponível em 08/09/08 às 22:38hrs em  https://www.inca.gov.br/rbc/n_49/v01/sumario.html

 

 

 

 

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